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Maputo
_Para quem viaja nos voos operados pela LAM – Linhas Aéreas de Moçambique, MEX ou em parceria com outras companhias aéreas e nos seja distribuída a REVISTA ÍNDICO, é também uma lufada direi, perdoem-me a expressão, blandiciosa que nos invade.
O seu conteúdo, vai-nos habituando a uma qualidade de excelência, caminhando em paralelo com quaisquer das suas congéneres mundiais. É a qualidade dos autores, seja do texto, da fotografia ou do arranjo gráfico, passando pela diversidade temática, sem por de parte o acervo histórico de Moçambique, e ainda a sua natureza, beleza, humana ou paisagística. É marcante o apelo que esta REVISTA ÍNDICO, faz de Moçambique no seu todo, sem esquecer detalhe a detalhe onde a cultura emerge e pontifica. “LEVE ESTA REVISTA CONSIGO. É SUA”, a simpatia e a transparência desta mensagem que figura na sua capa, a exemplar de Janeiro/Fevereiro de 2012 brinda – nos com um sorriso de uma criança, na sua posse uns apetitosos frutos, cuja fotografia, não necessita de texto, expressiva por si só. Falando da ÍNDICO, REVISTA ÍNDICO ou REVISTA DE BORDO DA LAM, todos percebemos que é da mesma que se trata, companheira de muitas viagens, no calcorrear dos voos domésticos pelas rotas deste imenso País, voos internacionais ou sob a tutela dos acordos comerciais. A ÍNDICO não se fica por aqui, também ela aparece nas representações diplomáticas de Moçambique no exterior ou em locais onde a diáspora moçambicana se encontra. São 20.000 exemplares que chegarão a boas mãos com certeza, levando-nos também notícias sobre a vida da companhia LAM, do seu rigor e preparação técnica da sua tripulação, do pessoal de cabine, do pessoal de terra e da retaguarda da manutenção, dos armazéns de carga e dos escritórios, atestado por organizações internacionais como IOSA e ISSO 9001:2008. Parabéns à LAM, parabéns ao seu editor, os colaboradores de todos os trabalhos e como assíduo leitor que tenho sido, repetente por muitas vezes do mesmo texto e fotos, é contagiante a mensagem que nos transmitem e nos deixam no espírito, quando lá pelo alto andamos. Aqui no alto, onde a inspiração também nos chega. O SEU A SEU DONO, BEM HAJAM! Augusto Macedo Pinto
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_A propósito da notícia abaixo e como quem não se sente não é filho de boa gente:
“Miguel Relvas reafirma compromisso de RTP como estação da lusofonia “Maputo - O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, reafirmou quinta-feira o compromisso do governo português "na afirmação da RTP como estação da lusofonia", durante uma conferência sobre comunicação social realizada em Maputo. "Este é um trabalho que tem sido fomentado ao longo dos últimos anos. É importante que a afirmação da língua portuguesa como instrumento económico jamais ultrapasse a base da nossa relação, o que a língua portuguesa sempre simbolizou como instrumento cultural" no mundo, disse Miguel Relvas. O ministro falava na conferência "A comunicação social nas relações Portugal-Moçambique", organizada pela RTP e semanário Sol e transmitida em direto pela RTP África. O governante recordou o atual processo de reformulação da RTP e defendeu que a cooperação da estação de televisão pública "deverá estender-se a sectores como a formação e o fomento do empreendedorismo". No plano da informação, disse Miguel Relvas, "a RTP aproveitará de todas as formas as sinergias com a Agência Lusa". Presente no debate, Nuno Morais Sarmento, antigo ministro do PSD com o pelouro da comunicação social pública, propôs maior ousadia, "apesar das dificuldades", na criação "de uma televisão e plataforma digital da lusofonia que não dependa de um ou de outro país". Uma proposta que causou alguma discussão, com intervenientes a questionarem o conceito de lusofonia ou, mesmo, no caso de moçambicanos, a assumirem-se no espaço da "bantufonia". Como o tempo de debate era escasso, Miguel Relvas concluiu a discussão, afirmando que o conceito de lusofonia "é um ponto de partida" e que aceita que "Eça de Queiroz seja brasileiro por que Machado de Assis é português".” Fonte Lusa 9 de Dezembro de 2011. Entre muito convidados e participantes e encontro-me em Moçambique e nesta data sendo” pública e notória” a minha presença em Maputo fui pura e simplesmente “esquecido” pelos promotores e organizadores deste evento. Fica o desafio aos mesmos de encontrarem ao longo de muitos anos a fio qual o português que mais textos tem publicado em Portugal e Moçambique tendo em vista a aproximação dos dois Povos e Países. Bem mas chegar ao desaforo de Camões ter “passado ao lado” desta iniciativa? Aquele que viveu em Sofala e na Ilha de Moçambique um dos expoentes ímpar e de referência da língua portuguesa!?! Desculpem-me o atrevimento, vaidade, indignação, chamem-lhe aquilo que entenderem, o facto é que fui a primeira pessoa singular a ser membro da Câmara de Comércio Portugal Moçambique, com sede em Lisboa, algures em 1985/87, fui o primeiro Cônsul e único Honorário de Moçambique no Porto, onde durante oito anos também concedi graciosamente vistos a jornalistas, pessoas da cultura, do desporto, associações empresarias, organizações religiosas e outros, nunca recusei um visto, nem nunca o fiz, sendo fim de semana ou fora do horário normal de trabalho. Organizei na cidade do Porto em Novembro Dezembro de 1995, com o incondicional apoio de escritores e jornalistas moçambicanos o Iº CICLO DE CONFERÊNCIAS DE ESCRITORES MOÇAMBICANOS DE LINGUA PORTUGUESA, programa que teve no seu encerramento a presença do Senhor Ministro Oldemiro Balói e do Secretáro de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação José Lamego. Fui mais tarde presidente da direcção da Associação Portugal Moçambique com sede no Porto. Sou o passageiro frequente mais antigo da TAP no percurso Moçambique Portugal, desde Julho de 1961. TENHAM PACIÊNCIA!!!! Augusto Macedo Pinto _Um grupo de amigos moçambicanos reunidos comigo em amena cavaqueira no Bairro da Manga, na cidade da Beira e Província de Sofala, em Moçambique, após um repasto que teve como ingredientes a farinha de mandioca da Província de Sofala, cebola roxa de Moçambique, louro/loureiro, azeite e bacalhau de Portugal, lembrou-nos, à volta de uns sumos de laranja e manga e cerveja IMPALA de Moçambique, esta feita também de mandioca, mas ainda com a companhia de um ALVARINHO, um ex libris do VINHO VERDE de Portugal, não nos esqueçamos que Portugal é o único produtor mundial deste tipo de néctar, porque não propor este prato como PRATO OFICIAL DA CPLP?
Em todos os Países da CPLP há parte dos ingredientes que na sua totalidade não se produzem só num único País, este factor de união, quando provarem verão que poucas dúvidas restarão, este também poderá ser um caminho. No Brasil o quarto mercado mundial de cerveja temos a BRAHMA, em Angola a CUCA, mas a mandioca que nos une só será produzida: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Muitas formas de a confeccionar encontramos em vários Países da CPLP e com diversas designações. Nestes momentos não me venham com a crise. Pois no final para aqueles e aquelas que forem além do que deviam, falemos de excessos, há águas das Pedras Salgadas, de Vumba, da Namaacha, do Vimeiro, Caramulo e tantas outras. O chá de Príncipe, Balakate, Cidreira ou Cacana porque não? De facto a CPLP, também tem destas coisas. Mas podemos ir mais longe e ficar por umas boas aguardentes velhas, sejam de vinho verde ou maduro, não falarei em marcas, mas as outras bebidas similares de outros Estados não CPLP, por aqui nada têm a nos ensinar. E antes do repasto porque não também umas caipirinhas, dirão os nossos amigos brasileiros e não só? Bem, mas a receita? Falei dos ingredientes, mas nada de receita. Pois o segredo é esse mesmo, estou disponível para um desafio CPLP e verão que não se arrependem, sejam, 10, 100, 1000 ou 10.000 participantes, tudo dependerá tão somente da quantidade dos ingredientes, das condições da cozinha, o cozinheiro eu conheço-o, sei que estará disponível, aqui fica o desafio, à CPLP, CLARO !!! Augusto Macedo Pinto |